domingo, 10 de julho de 2011

Não fuja

“Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do SENHOR...” Jonas 1:3ª

Você já deve ter visto ou ouvido falar de grandes fugas. Uma dessas é contada no filme “A Fuga de Alcatraz”. Mas nem todas essas investidas acabam bem. Um dia desses foi reportado a descoberta de um túnel que dava acesso a um dos presídios paulistas. Nesse caso, o plano para escapar da cadeia frustrado. Encontramos na Bíblia a tentativa sem sucesso de fuga do profeta Jonas. Ele não estava preso, mas fugia de uma ordem de Deus.

O SENHOR havia chamado Jonas para pregar contra a malícia crescente da cidade de Nínive, capital do império Assírio (Jonas 1:1-2). O profeta, porém, fugiu da presença de Deus, ou pelos tentou. Em vez de ir para o destino apontado, Jonas pegou um barco para Társis, cidade que ficava na direção totalmente contrária e distante de onde deveria ir. Daí em diante ocorre uma sucessão de acontecimentos dirigidos pelo SENHOR soberano, de modo que o profeta foi lançado ao mar para que a tempestade que assolava o navio cessasse.

Deus salvou o seu profeta por meio de um grande peixe, no ventre do qual Jonas permaneceu três dias e três noites (1:17). Em ato soberano sobre a natureza, o SENHOR fez o animal aquático vomitar Jonas na terra. Depois de receber outra vez a ordem de pregar aos ninivitas, o profeta obedeceu.

A fuga de Jonas é a nossa também. Tentamos fugir daquilo que o SENHOR nos ordena. Fazemos isto quando deixamos de orar, congregar, ler a Bíblia, evangelizar e, principalmente, quando deixamos de amar. Paremos de fugir de nossas responsabilidades.

Como Jonas, muitas pessoas tentam fugir da presença de Deus. Não podemos fugir da presença de Deus, mas podemos levar uma vida totalmente desprovida da presença de Deus no sentido de não fazer o que lhe agrada. Se você é uma pessoa assim, mude de atitude. Na verdade, não adianta fugir de Deus. Será um esforço inútil. Hoje te convidamos a parar de fugir de Deus e render-se ao Salvador, que é Cristo Jesus, o Senhor. Convide-o a ser presente em seu viver.

terça-feira, 22 de março de 2011

O Deus de toda consolação


Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação.” (2Coríntios 1:3)

Você já passou por uma situação em que não via mais nenhuma saída? Alguma vez o desespero bateu à sua porta? Você não é o único. Paulo passou por situação semelhante. Mas o apóstolo aos gentios foi livrado e consolado por Deus (2 Coríntios 1:3-11). Deus nos consola em nossas tribulações.

Esse é o tema que percorre toda a passagem supracitada (VS.4). O apóstolo menciona dez vezes a ideia de consolo pelas palavras consolação, consolar, confortar e conforto. Tudo isso no contexto de tribulação, sofrimento e angústia.

Deus nos consola para fazermos o mesmo pelos outros (vs.4b). Receber o consolo de Deus é um presente a ser compartilhado com o próximo. As tribulações de Paulo serviam como incentivo à paciência dos coríntios diante de seus sofrimentos (VS.6). O apóstolo era um exemplo de perseverança.

Quando passamos por tribulações, o Senhor nos conforta, entre outras maneiras, por pessoas que passaram por situações semelhantes. Se você já passou por grandes sofrimentos, ajude aqueles que precisam de consolo. Se você está passando por angústias, deixe o SENHOR falar contigo pelos outros.

Deus nos consola, por isso precisamos confiar Nele (8-9). No verso 8, Paulo fala das tribulações específicas. Os coríntios certamente sabiam do que ele estava falando. Ele só lembra que elas foram acima de suas forças, ao ponto dele se desesperar da própria vida. Não esperava sair daquela situação. Tinha chegado a uma situação desesperadora e, humanamente falando, sem possibilidade de fuga, um verdadeiro beco sem saída. Contudo, não era o fim, pois ele confiava no Deus que ressuscita os mortos. Paulo havia aprendido que um dos propósitos de Deus ao atirar-nos em aflições é ensinar-nos a total dependência Dele.

Não confiemos em nossa espiritualidade, conhecimento nem recursos, mas em Deus. Ele quer aumentar nossa fé até mesmo pelas tribulações. Ele quer que dependamos total e exclusivamente Dele. Por isso, tenha uma visão espiritual das tribulações. Tenha uma visão espiritual da vida. Ela não acaba aqui. Paulo confiava no Deus que ressuscita os mortos. É neste Deus que você confia? Então você tem grande consolo.

Pr. José Roberto

sexta-feira, 4 de março de 2011

Nada de carnaval


mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.” (Romanos 13:14)

Uma das festas mais esperadas do ano é o carnaval. Basta finalizar as festividades de fim de ano, que começam as propagandas. Mas será que um cristão, um discípulo de Jesus, deve participar do carnaval? É o que vamos responder agora.

Sem rodeios, afirmo categoricamente que o cristão não deve participar do carnaval. Quando digo participar, não me restrinjo às festas das ruas. Assistir à festa pela televisão não deixa de ser uma participação. Todos sabem que a nudez e promiscuidade são os ingredientes desta festa.

Poderíamos alistar algumas razões por que o cristão não deve participar do carnaval, mas vamos mencionar apenas uma. O apóstolo Paulo nos dá esta razão no texto citado acima. Sabe-se que a cidade de Roma era ícone de perversão moral, principalmente na área sexual (Romanos 1:26-27). Desta maneira, o escritor bíblico desejava que seus ouvintes ficassem longe daquele padrão de vida. O cristão é uma nova criatura, é alguém que experimentou a graça e a misericórdia de Deus. Por isso, não deve dispor nada para a carne, ou seja, deve rejeitar os desejos ilícitos de sua carne, de sua vida.

Portanto, o carnaval não é uma festa da qual um verdadeiro cristão participa. Por isso não posso dizer pra você “feliz carnaval”, como diria “feliz Natal”. Desta feita, examine sua fé em Cristo. Não pense que pode segui-lo do seu próprio jeito. Se fosse assim, Paulo não teria dito: nada disponhais para a carne. Em vez de uma fantasia de carnaval, nestes dias se vista de Cristo, do Seu querer e viver. Ele não participaria desta festa.

(Pr. José Roberto)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Esqueça

Esqueça

Você tem alguma lembrança que te perturba? Há algum acontecimento do passado que tira o seu sono, seu sossego? Não é fácil lidar com isso. Por essa razão, gostaria de deixar uma palavra de ânimo baseada na vida de José. NÃO SE DEIXE DERROTAR PELAS LEMBRANÇAS DESAGRADÁVEIS.

José deu o nome de Manassés ao seu primeiro filho (41:51). O nome tem origem na raiz hebraica nashah, que significa “esquecer”. Deus tinha feito José esquecer todo sofrimento passado naqueles 13 anos, desde a traição de seus irmãos até a calúnia da mulher de Potifar.

O esquecimento de José dizia respeito à sua atitude diante do sofrimento passado. Apesar de estar em sua memória, ele não deixaria aquele sofrimento lhe dominar.

Essa atitude é um incentivo para nós, pois é tentador querer vingar-se dos Rúbens, Judás, e das senhoras Potifar do nosso passado. É tentador dar o troco àqueles que nos ofenderam, nos despojaram com atos perversos e palavras más. Em vez disso, devemos dar à luz a um Manassés.

Por que viver nas águas pantanosas, viscosas das más lembranças? Removamos toda coisa negativa. Você e eu escolhemos o que nos torna em reféns. Escolhemos quem vai nos manter imobilizados sob seu domínio. Decida hoje mesmo dar um basta neste cativeiro. Peça o auxílio divino.

(Pr. José Roberto- João Pessoa, PB)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Espere em Deus

Espere em Deus!
Nós não gostamos de esperar, nem a modernidade ajuda. Vivemos na era dos instantâneos, do fast-food, da banda larga. Neste contexto, a espera é uma tortura, que causa até pânico. Mas lembremos que Deus tem Seu tempo para todas as coisas, e por isso não é obrigado a agir dentro da rapidez e impaciência de nossos dias.
Para ajudá-lo a lidar com isto, gostaria que lesse Gênesis 40:23-41:16. Ah! Esqueci que você não tem tempo, que ele é “corrido”. De qualquer maneira, gostaria de apresentar uma grande lição contida na história de José, baseada no texto acima, a saber: Confie em Deus sem entrar em pânico durante os dias de espera.
José teve de esperar dois anos até que o copeiro se lembrasse dele. Quando o Jovem hebreu interpretou o sonho desse servo do Faraó, pediu-lhe que fosse lembrado. Mas teve de esperar.
A espera sempre acompanhou os grandes homens de Deus. Abraão aguardou 25 anos pelo nascimento de Isaque. Moisés esperou 40 anos para liderar o povo de Israel no Êxodo. Noé esperou 120 anos pela chuva. Paulo ficou três anos na Arábia antes de começar seu ministério missionário. A lista é grande. Deus está trabalhando enquanto seu povo espera, espera, espera. José estava sendo moldado para um importante futuro.
José foi lembrado pelo copeiro no tempo certo, no tempo de Deus. Ele interpretou o sonho do Faraó. Isso lhe custou o posto de primeiro ministro do Egito. Da masmorra ao palácio. De prisioneiro a governador.
Não podemos concluir que a história de José se repetirá com cada um de nós, pois Deus tem planos individuais. Mas podemos ter a certeza de que Ele ficará conosco nos dias da masmorra. Ele não nos abandonará nem se esquecerá de nós. Deus está trabalhando enquanto nós esperamos.
Durante o tempo de espera, confie em Deus sem entrar em pânico. Conte com ele para lidar com os copeiros-chefes da vida, as pessoas que o esquecem, as que quebram as suas promessas. É trabalho de Deus tratar com os copeiros-chefes do seu passado.
Seja fiel nos períodos de esperas da vida. Não pense que Deus se esqueceu de você. Isso não faz parte de Sua natureza. Isso é para os homens.
Fazia parte do plano de Deus José esperar. Ele não estava abandonado, estava sendo preparado, moldado para um futuro triunfante.
A espera pode desencorajá-lo. Mas seja paciente. José passou 13 longos anos de altos e baixos, principalmente baixos. Contudo, não o vemos murmurando ou questionando a Deus. O filho de Jacó vivia muito acima das circunstâncias e do tempo. Seu longo período de aflição não o desencorajou. E qual foi seu fim? Siga o seu exemplo.
(Pr. José Roberto- João Pessoa, PB)