terça-feira, 22 de março de 2011

O Deus de toda consolação


Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação.” (2Coríntios 1:3)

Você já passou por uma situação em que não via mais nenhuma saída? Alguma vez o desespero bateu à sua porta? Você não é o único. Paulo passou por situação semelhante. Mas o apóstolo aos gentios foi livrado e consolado por Deus (2 Coríntios 1:3-11). Deus nos consola em nossas tribulações.

Esse é o tema que percorre toda a passagem supracitada (VS.4). O apóstolo menciona dez vezes a ideia de consolo pelas palavras consolação, consolar, confortar e conforto. Tudo isso no contexto de tribulação, sofrimento e angústia.

Deus nos consola para fazermos o mesmo pelos outros (vs.4b). Receber o consolo de Deus é um presente a ser compartilhado com o próximo. As tribulações de Paulo serviam como incentivo à paciência dos coríntios diante de seus sofrimentos (VS.6). O apóstolo era um exemplo de perseverança.

Quando passamos por tribulações, o Senhor nos conforta, entre outras maneiras, por pessoas que passaram por situações semelhantes. Se você já passou por grandes sofrimentos, ajude aqueles que precisam de consolo. Se você está passando por angústias, deixe o SENHOR falar contigo pelos outros.

Deus nos consola, por isso precisamos confiar Nele (8-9). No verso 8, Paulo fala das tribulações específicas. Os coríntios certamente sabiam do que ele estava falando. Ele só lembra que elas foram acima de suas forças, ao ponto dele se desesperar da própria vida. Não esperava sair daquela situação. Tinha chegado a uma situação desesperadora e, humanamente falando, sem possibilidade de fuga, um verdadeiro beco sem saída. Contudo, não era o fim, pois ele confiava no Deus que ressuscita os mortos. Paulo havia aprendido que um dos propósitos de Deus ao atirar-nos em aflições é ensinar-nos a total dependência Dele.

Não confiemos em nossa espiritualidade, conhecimento nem recursos, mas em Deus. Ele quer aumentar nossa fé até mesmo pelas tribulações. Ele quer que dependamos total e exclusivamente Dele. Por isso, tenha uma visão espiritual das tribulações. Tenha uma visão espiritual da vida. Ela não acaba aqui. Paulo confiava no Deus que ressuscita os mortos. É neste Deus que você confia? Então você tem grande consolo.

Pr. José Roberto

sexta-feira, 4 de março de 2011

Nada de carnaval


mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.” (Romanos 13:14)

Uma das festas mais esperadas do ano é o carnaval. Basta finalizar as festividades de fim de ano, que começam as propagandas. Mas será que um cristão, um discípulo de Jesus, deve participar do carnaval? É o que vamos responder agora.

Sem rodeios, afirmo categoricamente que o cristão não deve participar do carnaval. Quando digo participar, não me restrinjo às festas das ruas. Assistir à festa pela televisão não deixa de ser uma participação. Todos sabem que a nudez e promiscuidade são os ingredientes desta festa.

Poderíamos alistar algumas razões por que o cristão não deve participar do carnaval, mas vamos mencionar apenas uma. O apóstolo Paulo nos dá esta razão no texto citado acima. Sabe-se que a cidade de Roma era ícone de perversão moral, principalmente na área sexual (Romanos 1:26-27). Desta maneira, o escritor bíblico desejava que seus ouvintes ficassem longe daquele padrão de vida. O cristão é uma nova criatura, é alguém que experimentou a graça e a misericórdia de Deus. Por isso, não deve dispor nada para a carne, ou seja, deve rejeitar os desejos ilícitos de sua carne, de sua vida.

Portanto, o carnaval não é uma festa da qual um verdadeiro cristão participa. Por isso não posso dizer pra você “feliz carnaval”, como diria “feliz Natal”. Desta feita, examine sua fé em Cristo. Não pense que pode segui-lo do seu próprio jeito. Se fosse assim, Paulo não teria dito: nada disponhais para a carne. Em vez de uma fantasia de carnaval, nestes dias se vista de Cristo, do Seu querer e viver. Ele não participaria desta festa.

(Pr. José Roberto)